O diagnóstico do estado nutricional da planta deve considerar o teor dos macro e micro elementos minerais e também deve, se possível, analisar as principais classes de compostos orgânicos, frutos do metabolismo das plantas.
TEOR DOS ELEMENTOS: a identificação do teor dos elementos --se está abaixo, acima ou no nível esperado-- é de fundamental importância. Mas somente isso não basta. É necessário saber se os elementos estão disponíveis de forma balanceada na planta, ou seja, a razão entre cada par de elementos também importa muito.
TENDÊNCIAS: Outro ponto fundamental é a análise de tendência. Um ou mais elementos podem estar estáveis no momento porém com tendência de queda, o que poderá impactar a produção num estágio posterior.
COMPOSTOS ORGÂNICOS: a análise de compostos orgânicos é também de fundamental importância. Uma planta com baixo teor de compostos fenólicos é um elemento com baixa resistência ao ataque de pragas e doenças, similar ao estado imunológico em animais. Da mesma forma, uma planta com baixo teor de carboidratos redutores e proteínas, tem pouco potencial combativo. Os carboidratos redutores tais como glicose e frutose são bastante associados com processo de resistência vegetal, pois são fonte de energia de rápida conversão. As proteínas estão relacionadas a todos os processos metabólicos nas plantas, entre eles o de defesa vegetal. Um baixo teor de proteínas também representa um nível baixo de enzimas e baixa combatividade.
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METABÓLITOS: a análise dos metabólitos primários também está associada diretamente à produtividade vegetal. Por exemplo, uma planta que não produz carboidratos e proteínas em velocidade suficiente dificilmente encherá os grão ou acumulará amido ou sacarose no órgão de interesse de forma economicamente viável.
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